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sábado, 30 de junho de 2012

Uso medicinal

A Cannabis é indicada para tratar e prevenir náuseas e vômitos, para tratamento de glaucoma, espasmos, além de ser usado como relaxante muscular bem como um analgésico geral. Estudos individuais também foram realizados indicando a maconha para tratamento da esclerose múltipla. Extratos de cânabis também foram criados e vendidos como medicamentos prescritos nos Estados Unidos, principalmente para o tratamento da dor e náusea. Estudos recentes comprovaram a eficácia do THC, principal substância da maconha, contra o células cancerígenas. Em pesquisas com tratamento de câncer há indícios de que o THC possa induzir as células malsãs a um processo de autodestruição [carece de fontes]; além de pesquisas com injeções intramusculares de concentrações do D9-tetrahidrocanabinol (D9-THC) retardarem a progressão da imunodeficiência de macacos infectados com SIV (variante do vírus HIV) por diminuição da carga viral. [29] [30] [31] Alguns estudos apontam o consumo de THC como benéfico para portadores de Mal de Alzheimer [32]. O brasileiro Dartiu Xavier da Silveira, Doutor em Psiquiatria e Psicologia Médica, foi responsável por um estudo com dependentes de crack no qual estes se dispuseram a tratar sua dependência com maconha. Ao final do tratamento, 68% dos pacientes abandonaram o uso de crack, e posteriormente também cessaram o uso de maconha. O estudo foi publicado na conceituada revista científica americana Journal of Psychoactive Drugs, em 1999.[33] Em 2009, um americano entrou para o Guiness Book como a pessoa que mais fumou maconha "legal" no mundo [34]. Irvin Rosenfeld possui um câncer raro nos ossos e recebe a maconha gratuitamente do governo americano como tratamento. O paciente afirma já ter fumado cerca de 115 mil cigarros de cânabis medicinal, uma média de 10 a 12 por dia, desde 1981, tendo sido o segundo paciente a se beneficiar da lei que autoriza o uso de maconha para fins terapêuticos nos Estados Unidos.

Haxixe

O haxixe é uma resina concentrada, produzida a partir das plantas fêmeas da cânabis. O haxixe é mais forte do que a maconha, e pode ser fumado ou mastigado.[12] Ele varia na cor, de preto ao dourado escuro.

THC

O principal composto químico psicoativo presente na cânabis é o Δ9-tetrahidrocanabinol (delta-9-tetrahidrocanabinol),[3] comumente conhecido como THC - cuja concentração média é de até 8%, mas algumas variedades de maconha (cruzamentos entre a espécie Cannabis sativa e a Cannabis indica) comumente conhecidas como skunk ("cangambá", em inglês) produzem recordes na marca de 33% de THC. Pelo menos 66 outros canabinóides estão presentes na Cannabis, como o canabidiol (CBD) e o canabinol (CBN), muitos dos quais causam interações psicoativas.

Faleu um pouco sobre a Legalização


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Maconha no Brasil

A campanha pela legalização da cânabis ganhou força a partir das décadas de 1980 e 1990, notadamente apoiada por artistas e políticos liberais. No Brasil, foi uma das bandeiras do político Fernando Gabeira[2], que tentou implementar o cultivo do cânhamo para fins industriais. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que é membro da Comissão Latino-americana de Drogas e Democracia, apoia a descriminalização da posse de pequenas quantidades para uso pessoal da maconha e afirma que a repressão como é feita resulta num aumento de violência e consumo.[3][4] Mesmo assim, defende que devem-se criar mecanismos que desestimulem o uso das drogas.[3] Em 2010, Bo Mathiasen, representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) afirmou que a descriminalização não reduziria a força do crime organizado, pois este não existe em função da droga.[5] No Brasil, não existe mais a pena de prisão ou reclusão para o consumo, armazenamento ou posse de pequena quantidade de drogas para uso pessoal, inclusive maconha. Também não há pena de prisão para quem "para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância" capaz de causar dependência (inclusive a cannabis sativa). O artigo 28 da lei nº 11.343/2006,[6] de 23 de agosto de 2006 prevê novas penas para os usuários de drogas. As penas previstas são: Advertência sobre os efeitos das drogas; Prestação de serviços à comunidade ou Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. A mesma lei (artigo 28, § 2º) estabelece o critério para o juiz avaliar se uma quantidade se destina ao consumo ou não. O juiz deve considerar os seguintes fatores: o tipo de droga (natureza), a quantidade apreendida, o local e as condições envolvidas na apreensão, as circunstâncias pessoais e sociais, a conduta e os antecedentes do usuário.[7] Apesar do critério ser subjetivo e depender da interpretação do juiz, não há dúvida de que um ou dois cigarros de maconha, por exemplo, representam uma quantidade destinada ao consumo pessoal.
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Historia

A maconha foi criminalizada em quase todo o mundo no começo do século 20. Na Grã Bretanha, a cannabis foi proibida em 1928 devido a convenção nacional do ópio que foi acordado em Genebra, Suíça em 1925.